"Trazer para a sala de aula , as novas linguagens, requer preparo do professor, domínio das tecnologias digitais e revisão na metodologia de trabalho. Este é o papel do Núcleo de Tecnologia Educacional!" Quando uma escola pública recebe um Laboratório de Informática - LI é preciso que um conjunto de medidas sejam adotadas para que sua utilização aconteça de acordo com a Proposta Pedagógica do MEC e do Governo do Estado. Num primeiro momento o pessoal da escola tem dificuldade em definir como introduzir estes novos recursos (computador, Internet, etc.) na ação pedagógica. Neste sentido o contato com o NTE é de fundamental importância para que as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs possam ser utilizados como instrumentos na ação pedagógica de forma contextualizada no desenvolvimento de projetos. É necessário que professores e alunos não só aprendam a fazer uso dos recursos tecnológicos mas principalmente discutam para que finalidades devemos utilizá-los e como podem ajudar no pleno exercício da cidadania. Queremos um Laboratório de Informática Educativa funcionando com uma Proposta Pedagógica que pressupõe o aluno como sujeito na construção do conhecimento e os equipamentos como recursos facilitadores deste processo. O professor, peça fundamental neste processo, é o auxiliador que, a partir de ambientes de aprendizagem diversificados e motivadores orienta as ações do aluno com uso da tecnologia, tendo em vista a construção de conhecimento e formação do pensamento crítico. Assim, a instalação de um LIE numa escola não representa simplesmente investimento em máquinas, mas o iniciar de um processo que envolve formação continuada de professores, oferta de recursos para os alunos na ação pedagógica, inclusão digital e socilal do pessoal da escola e também das pessoas da comunidade. Um LI numa escola pública abre um leque de possibilidades pedagógicas e sociais e o NTE Anápolis trabalha no sentido de otimizar o aproveitamento destas possibilidades.
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Pesquisar na Internet (ou numa revista, numa enciclopédia, num Cd Rom...) coloca apenas questões técnicas? E depois da pesquisa?
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
As TIC e as NEE – Para um Projecto Pedagógico de Confiança
Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação
O sucesso educativo alia-se a projectos pedagógicos de confiança. A caça à novidade pela novidade é uma paixão incompleta, porém, a curiosidade acaba sempre por incitar à confiança e as novas TIC vieram para ficar, porque supõem a inovação dos objectivos educacionais e outras formas de trabalho que se encontram associadas a elevados níveis de raciocínio que, interactivamente, estimulam e potenciam o processo de ensino-aprendizagem. Contudo, alguns professores ainda não compreenderam a importância pedagógica das TIC para a renovação do ensino e descuram a necessidade de se apropriarem destas ferramentas intelectuais produzidas pela evolução tecnológica.
Manifestamente, qualquer criança que disponha de um acesso fácil ao computador e, em particular, muitas das crianças com NEE entram no mundo da descoberta e da aprendizagem através do jogo tecnológico encarado como fonte de prazer, porque este cria um espaço lúdico que lhe é próprio e constitui fundamentalmente uma abordagem prudente de novas experiências. As crianças tornam-se mais expeditas, deixam-se surpreender entusiasticamente pela descoberta de coisas fantásticas e, progressivamente, atenuam-se as suas inibições enraizadas na insegurança e na angústia perante a crítica dos outros, porque há crianças que na escola são tímidas e receiam constantemente as perguntas do professor. Deste modo, à relação impessoal com o computador, inicialmente solitária, sucede-se a alegria da partilha, a descoberta de novas formas de comunicação e, naturalmente, os jovens passam a interagir uns com os outros: a) partilham as experiências com respeito; b) estreitam os laços de solidariedade e amizade; c) corporizam um sistema de valores de cariz cognitivo e afectivo fundamental na sociabilização. Cabe à escola o papel fundamental de acompanhar o seu próprio futuro como instituição, bem como o futuro da sociedade, proporcionar aos alunos uma aprendizagem das matérias com a dose q.b. de sedução que emana da utilização das novas tecnologias que, em si, comportam os desafios que são fonte de interesse, motivação, envolvimento e desenvolvimento intelectual dos alunos e dos professores.
Salientamos, também, que embora o futuro de uma criança com NEE não passe apenas pela existência e utilização das TIC, estas favorecem ambientes de aprendizagem e formação com uma validade inquestionável patente nos resultados obtidos a partir do software disponível.
Em 1996 iniciámos um ciclo de conversas com duas Mães que olhando para o passado, não fizeram pranto, mas deixaram cair lágrimas ao tentarem prever o futuro. Os diálogos abordaram as mudanças vivenciadas relacionadas com os progressos dos filhos ou se estes se devem a processos de crescimento independentes do problema especial de cada um e, ainda, como no decorrer dos anos consideraram as mudanças com a família, os amigos e na escola, a sua interacção com profissionais do apoio educativo e com as TIC e as suas reacções às atitudes da sociedade frente às NEEs. Estes diálogos reforçaram a ideia de que Hoje contam com uma rede de apoio que contrasta com o sentimento de solidão de há uns anos atrás e confirmaram a importância da utilização das TIC, no quotidiano dos filhos, na perspectiva do desenvolvimento e do exercício de uma cidadania adaptada aos seus problemas e às exigências do nosso tempo.
disponivel em http://www2.fpce.ul.pt/conferencias/afirse2000/Resumos/resumose.htm
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