"Trazer para a sala de aula , as novas linguagens, requer preparo do professor, domínio das tecnologias digitais e revisão na metodologia de trabalho. Este é o papel do Núcleo de Tecnologia Educacional!" Quando uma escola pública recebe um Laboratório de Informática - LI é preciso que um conjunto de medidas sejam adotadas para que sua utilização aconteça de acordo com a Proposta Pedagógica do MEC e do Governo do Estado. Num primeiro momento o pessoal da escola tem dificuldade em definir como introduzir estes novos recursos (computador, Internet, etc.) na ação pedagógica. Neste sentido o contato com o NTE é de fundamental importância para que as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs possam ser utilizados como instrumentos na ação pedagógica de forma contextualizada no desenvolvimento de projetos. É necessário que professores e alunos não só aprendam a fazer uso dos recursos tecnológicos mas principalmente discutam para que finalidades devemos utilizá-los e como podem ajudar no pleno exercício da cidadania. Queremos um Laboratório de Informática Educativa funcionando com uma Proposta Pedagógica que pressupõe o aluno como sujeito na construção do conhecimento e os equipamentos como recursos facilitadores deste processo. O professor, peça fundamental neste processo, é o auxiliador que, a partir de ambientes de aprendizagem diversificados e motivadores orienta as ações do aluno com uso da tecnologia, tendo em vista a construção de conhecimento e formação do pensamento crítico. Assim, a instalação de um LIE numa escola não representa simplesmente investimento em máquinas, mas o iniciar de um processo que envolve formação continuada de professores, oferta de recursos para os alunos na ação pedagógica, inclusão digital e socilal do pessoal da escola e também das pessoas da comunidade. Um LI numa escola pública abre um leque de possibilidades pedagógicas e sociais e o NTE Anápolis trabalha no sentido de otimizar o aproveitamento destas possibilidades.
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Educação a Distância como Factor de Inclusão de Crianças com Necessidades Especiais
Elisabete Saragoça
Faculdade de Motricidade Humana - UTL
Desde que se começou a falar de integração escolar da criança com necessidades especiais (NE) e mais recentemente sobre a sua inclusão, tem-se questionado qual o modelo de atendimento que melhor contribui para atingir o objectivo da sua inclusão escolar, familiar e social de forma a garantir, simultaneamente, o melhor atendimento possível nas áreas curriculares específicas não contidas no currículo geral da escola.
Na linha de investigação desenvolvida neste âmbito, procura-se delinear modelos de atendimento que optimizem a interacção entre as crianças e jovens NE e os seus pares, professores ou outros técnicos e os seus pais. É também nosso objectivo intervir na concepção de novos equipamentos e interfaces de forma a servirem as necessidades desta população.
Visa-se, assim, o aprofundamento do estudo do conceito de ambiente o menos restritivo possível ou restrição à participação, bem como o de limitação à actividade (OMS, 1999), identificando novos componentes e indicadores de análise dos mesmos.
A utilização da Educação a Distância, com as devidas adaptações para dar resposta às necessidades de crianças e jovens NE, pode corresponder a um meio facilitador que esbate algumas das barreiras à sua participação e à sua inclusão na sala de aula.
O recurso ao sistema multimédia aparece-nos neste contexto como um instrumento de enormes potencialidades que permite a interacção em tempo real entre dois locais distintos, criando, pela primeira vez, a possibilidade de um professor ou um técnico comunicar visual e auditivamente com um aluno ou um grupo de alunos a distância.
Nesta comunicação é nosso objectivo apresentar cenários de intervenção a distância implementados e avaliados, tendo, como pano de fundo, o ensino de áreas curriculares específicas. O apoio, apesar de centrado na criança ou no jovem com NE, não se limita ao mesmo, e corresponde a um apoio onde os pais e os professores do ensino regular desempenham um papel activo e indispensável.
De uma forma geral, podemos afirmar que: (a) o apoio a distância é bem aceite pelos pais e pelos alunos com NE, funcionando para este últimos como um factor motivador para a aprendizagem; (b) a educação à distância faz com que os jovens com deficiência mental se sintam menos controlados no desempenho das tarefas; (c) após a implementação de um programa de estimulação perceptivo-visual a distância, jovens com deficiência visual melhoram significativamente algumas áreas; (d) os técnicos consideram que o apoio/educação à distância contribui para uma maior sistematização e frequência do apoio e que cria novas possibilidades de interajuda na equipa multidisciplinar e (e) é possível tornar a tecnologia acessível alterando/adaptando os periféricos; o interface e os seus procedimentos de utilização.
Referência (070 - E)
disponivel em http://www2.fpce.ul.pt/conferencias/afirse2000/Resumos/resumose.htm
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